Hoje, serei coadjuvante :¬)
O protagonismo dessa edição será da Fernandinha (Torres) e de 4 respostas que ela deu em 4 entrevistas diferentes.
Quatro respostas que garimpei e, combinadas, revelam um princípio essencial para quem sonha em construir uma carreira criativa de longo prazo.
“O mito de Sísifo é o que mais se assemelha à criação artística.
Você faz um esforço hercúleo para carregar a pedra até o alto da montanha e depois assiste ela rolar ladeira abaixo. Tudo volta ao zero. Ao nada. É como se você nunca aprendesse. Não há paz na glória, como não há no fracasso.”
– Fernandinha, na Revista Trip.
Apesar da comparação maravilhosa com o mito de Sísifo, ouso dizer que se expressar criativamente tem um desafio a mais. E ela fala sobre isso em outro momento:
“O triunfo do artista vem acompanhado do medo de nunca mais repetir o feito, de se perder, de falhar, de não estar à altura de si mesmo.”
”As peças terminam, as novelas acabam, os filmes passam, tudo é passageiro. Você tem que se reinventar a cada trabalho. A experiência e o tempo te trazem calma, mas você perde a surpresa”
– Fernandinha, na GZH e Revista Trip.
E o que faz ela sentir tudo isso, mas escolher seguir em frente sem se acomodar ou parar de experimentar?
Encontrei a resposta em um trechinho de oooutra entrevista :¬)
“A arte nunca te deixa em paz… e não é uma atividade necessária – é algo inútil, criar. Não há nada de concreto nisso. Você faz por pura necessidade de fazer.”
– Fernandinha, no Correio Braziliense.
Eu torço para que, como a Fernandinha, você nunca deixe que o seu medo de falhar te impeça de tirar a sua próxima ideia do papel e de experimentar coisas novas, independente do tempo de experiência 💛
garimpos
🐢 respondi 10 perguntas anônimas desenhando – obrigado por enviá-las pelo formulário da semana passada \o/
🦅 da Terra ao espaço: a altura que animais e invenções humanas voam.
⚫️ chocado com esse hack para fazer círculos sem compasso.
🧻 uma curadoria de diferentes aviões de papel.
pum
Esse pum é uma brisa sobre associações.
Eu amo descobrir que coisas fazem alguém se lembrar de mim!
Um cheiro específico? Um objeto na cozinha, ou no banheiro? Uma frase, ou uma expressão? Uma música, ou um som?
Se você nunca contou para alguém que elementos aleatórios fazem você se lembrar dela: hoje é o dia. Depois, você pode aproveitar e perguntar o que faz ela lembrar de você :)
Um abração 🐢💨
Nossa, adorei essa edição, a curadoria Tiagal para as entrevistas de Fernandinha tocaram fundo aqui na insegurança do criar. Nada posso além de concordar. Mentira, posso dizer que a pedrinha/criação em cima da montanha, prestes a cair sobre o criador, foi a representação perfeita desse medo/assombração que acompanha a gente em cada novo processo. Palmas para Tiagin e Fernandinha.
Amei essa curadoria da Fernandinha! Deu um quentinho no coração :)