Você abre o instagram às 07:01.
Às 07:06 você já sentiu vontade de viajar para o Japão, comprar um tocador de vinil e decorar a sua sala com muitas plantas.
Às 07h07 você salva uma receita que vai preparar… um dia desses! O “na volta a gente compra” da vida adulta.
Até umas 07h09 você se pergunta como AQUELA pessoa consegue manter o padrão de vida dela e, quase sem querer, começa a criar teorias.
Nunca foi tão fácil comparar a sua vida real com recortes da vida ideal de outras pessoas.
Se seres humanos ainda não têm um sistema operacional que permite desligar as comparações, será que aprender a como interpretar esses “dados” de uma forma mais realista e produtiva talvez seja mais saudável que a ideia (utópica?) de tentar parar de se comparar? :)
garimpos
☕️ compartilhei pequenas ações que destravaram a minha escrita
📺 como você explicaria o que é uma TV para camponeses medievais?
🏎️ seria esse o momento mais dramático de esportes de corrida?
🎨 eu ri: um gerador de textos poéticos para artistas que querem parecer conceituais (em inglês)
pum
Esse é um pum sobre mentiras.
Se você pudesse entrevistar QUALQUER pessoa (viva ou não) da história da humanidade e, por alguma razão mágica, ela não pudesse mentir:
Quem você escolheria? Por que?
Qual seria a sua primeira pergunta? Por que?
Um abração! 🐢💨
junto com a reflexão da comparação eu também sempre penso em quantas emoções a gente sente quando fica passando o feed. em segundos a gente vê vídeo de gatinho fofo e dá um sorrisinho, um desastre ecológico e fica preocupado, uma piadinha machista que dá raiva, um casal de velhinhos se casando no asilo que dá um quentinho no coração, uma frase do Pessoa que nos inspira...
antes de levantar da cama a gente já teve que lidar com tudo isso...não é a toa que tá todo mundo cansado. :(
difícil escolher uma pessoa só para entrevistar, mas acho que escolheria cleópatra. ainda teria que pensar um pouco mais na primeira pergunta...