Muitas das nossas habilidades mais fluentes começaram a ser desenvolvidas porque algo atiçou a nossa curiosidade durante a infância :)
Mas, no processo de inibição da vida adulta, algumas delas são abandonadas e esquecidas. Seja porque são consideradas inúteis, estranhas ou “imaturas demais” para a nossa idade.
O passado é um “glossário de interesses” que não temos o hábito de revisitar.
Antes de partir para a próxima tarefa do dia, por que não enviar as perguntinhas abaixo para quem te conhece há muito tempo? :)
com o que eu gostava de “perder tempo”?
o que mais chamava a minha atenção?
o que me fazia focar por horas?
garimpos
☁️ eu quero morar dentro desse bolo de nuvem
🌿 queria escrever um livro morando nesse apartamento
💻 de tempos em tempos gosto lembrar desse criador de mockups
☕️ a géssica criou uma ZINE combinando 2 das minhas técnicas de criação favoritas
pum
Esse é um pum sobre as suas decisões.
Olhando para a sua vida, qual foi a escolha…
…mais difícil que você fez até hoje?
…que foi contra conselhos que você recebia, mas funcionou?
…com maior retorno sobre investimento (de tempo, energia, ou financeiro)?
P.S. recomendo tentar responder cada uma em, no máximo, 14 segundos. O objetivo não é precisão. É observar o que você pensou primeiro e imaginar a razão de você ter lembrado disso antes :)
Um abração! 🐢💨
Sobre os traços do presente que a infância carregava... a coisa que eu mais gostava de fazer era maquetes. Fazia casinha com caixa de sapato e qualquer papelão que eu encontrasse, adorava desenhar e colorir e até hoje me lembro de um primo dizendo "uau! você faz um círculo perfeito!". E eu adorava ler revistas com matérias de arquitetura, meu pai comprava umas Marie Clarie velhas, de Portugal. Eu adorava. Fazia muitas dobraduras também e, em uma dessas revistas vi uma obra do Amilcar de Castro e fiquei encantada pq o que eu fazia com o papel, era a arte que o Amilcar fazia. Hora falava que ia ser arquiteta, hora falava que seria editora de revista. Isso imenda com o PUM, que uma das coisas que eu não fiz na vida foi arquitetura, contra todos os conselhos e contra mim mesma, que não acreditava que eu seria capaz de passar num vestibular de arquitetura, então eu fiz Produção Editorial e funcionou pois abriu muitas portas, não virei editora de nada, mas me possibilitou ganhar dinheiro de forma remota e na pandemia eu já estava escolada com o fator "trabalhar de casa" e continuei ganhando dinheiro. E foi aí que eu fiz a escolha com melhor retorno, bem na pandemia comecei a cursar Design de Ambientes (é quase arquitetura, mas é a parte mais gostosa, dizem). Tô feliz assim e percebo que o retorno de satisfação pessoal é quentinho.
Aqui, quando você for escrever seu livro nesse apartamento da CODA, eu posso ir pra lá, molhar as plantas e tal, fico caladinha, não faço barulho. Prometo kkkk Eu amo esse projeto deles!
Sobre minhas escolhas:
+ Difícil: pedir demissão de um emprego, mesmo sem ter algo em vista, porque o ambiente de lá estava acabando com minha saúde mental. Hoje tô bem melhor ❤️🩹
Contra conselhos: sair de um grupo religioso que falava mal de outras religiões, acho chato demais isso, respeito a diversidade é essencial ☺️
Maior retorno: sem dúvidas recomeçar na terapia depois de uma experiência ruim. Agora tenho uma psi que tem me feito crescer muito e me ajuda em crises mesmo quando fora do horário terapêutico 🙏🏿