Essa é uma edição experimental : )
Listei 21 coisas beeeeem aleatórias que (1) aprendi em algum momento da minha vida (2) talvez sejam úteis para alguém (3) quase nunca tenho a chance – ou contexto – para compartilhar (4) senti vontade de dividir com você 💛
Não são verdades universais, nem regras. São só um experimento!
Eu aprendi a não responder “já vi” quando recebo um meme, ou qualquer link de uma pessoa querida. Ninguém me envia coisas para saber se eu já vi. As pessoas querem saber o que eu achei, como eu me senti, etc.
Eu aprendi que prefiro fazer xixi sentado: acho mais confortável e higiênico.
Eu aprendi que você pode customizar mensagens no WhatsApp: escrevendo uma palavra entre dois * ela fica em negrito; entre dois _ ela fica em itálico; e entre 2 ~ ela fica riscada.
Eu aprendi a não pressionar quem avisou que vai embora mais cedo do rolê, ou quem está na mesa do bar e disse que não está afim de beber.
Eu aprendi que adicionar um prazo de validade em serviços de streaming pode ser ótimo. Lembra do ritual de assistir uma fita VHS alugada porque você precisava devolvê-la para a locadora? É possível simular algo parecido revezando os serviços que assinamos por alguns meses. Isso ajuda a passar menos tempo escolhendo o que assistir (por ter menos opções) e já ir construindo listas do que ver quando chegar a vez do próximo.
Eu aprendi que evitar usar preenchedores de silêncio como éeee, tipo assim e hmmmm durante a fala faz com que você pareça mais confiante.
Eu aprendi que playlists de música são presentes simples e maravilhosos!
Eu aprendi que desligar todas (sim, todas!) as notificações do celular tem muito (mas muuuito!) mais bônus do que ônus. Faço isso há quase 10 anos e nunca perdi algo importante. Nos poucos casos de urgência, me ligaram.
Eu aprendi a conversar com “eu-criança” quando sinto certas inseguranças. Quando imagino o Tiaguinho preocupado com os meus problemas atuais, eu tendo a ver tudo por uma perspectiva mais empática e percebo o quanto eu subestimo e cobro o Tiago-do-presente.
Eu aprendi que escutar com atenção e sem propor soluções pode ser o que as pessoas que estão desabafando mais precisam.
Eu aprendi a não usar (ou reduzir o uso) de filtros em fotos ou vídeos nas redes sociais. A gente sempre criticou revistas por distorcerem a realidade. Mas, no momento em que redes sociais deram uma ferramenta que permite fazer o mesmo, nós aderimos. Não acho que parar de usá-los é uma solução universal, porque eles ajudam muita gente a destravar – mas deixo o espaço para reflexão :)
Eu aprendi a perguntar o que está movendo os prazos de projetos. Algumas entregas não precisam de tanta pressa. Muitas datas apertadas são definidas porque o hábito de correr se normalizou. Quase todo prazo tem um porquê por trás.
Eu aprendi que é melhor enviar o meu email ou número de telefone para alguém por mensagens separadas. Isso facilita o processo de copiar e colar em alguns apps. Ou seja, em vez de escrever “meu email é blá blá blá” em uma mensagem, escrevo (1) “meu email é:” e (2) meu endereço de email.
Eu aprendi que doar sangue faz eu me sentir bem :)
Eu aprendi que a maioria das pessoas não sabe pedir ajuda pela internet (assim como eu não sabia). Eu ADORO ajudar as pessoas que enviam perguntas! Mas, muitas vezes, recebo textões ou sequências de áudios que dificultam esse processo. A probabilidade de obter uma resposta é maior quando a gente facilita a vida de quem pode nos ajudar enviando perguntas específicas, sem textão e dando espaço para ela responder por áudio. Escrevo isso com medo de parecer “rockstar” – no fundo, é só a forma de respeitar o tempo de quem cria um espaço na agenda para te dar uma mãozinha :)
Eu aprendi que dei muita sorte em seguir os meus interesses na hora de escolher quais projetos paralelos eu iria tocar. Muita gente começa a fazer coisas baseado na probabilidade de ter “sucesso”. Mas a maioria dos projetos que dão certo são uma consequência de alguém ter seguido a sua curiosidade.
Eu aprendi que eu adoro muitas comidas que eu não gostava quando eu era criança. Prová-las de novo com a mente aberta, preparadas de um outro jeito e com o paladar atual fez toda a diferença.
Eu aprendi que sentir uma empolgação enorme ANTES de publicar algo pela internet é um dos melhores indicadores de que estou no caminho certo.
Eu aprendi a implicar menos com as criações de outras pessoas. A banda que você mais admira era fraquinha quando começou. A pessoa que publicou o seu livro favorito já escreveu mal. É muito fácil apoiar as pessoas que estão no topo – mas elas precisam de suporte quando estão começando.
Eu aprendi que se eu deixar claro que sinto vergonha sobre alguma coisa, o processo de me expressar sobre ela se torna (um pouco) menos difícil. Acho que isso também faz a outra pessoa ter uma escuta mais acolhedora.
Eu aprendi que treinar a habilidade de priorizar o que eu valorizo é – de longe – o maior multiplicador de felicidade que existe na minha vida.
garimpos
💻 se você gosta de newsletters: participei desse podcast, que também entrevistou muitas pessoas que criam por esse canal de comunicação :) gostei demais da ideia por trás desse projeto!
✍️ você também acha vídeos com “visitas guiadas” por cadernos inspiradores?
💿 um perfil divertido para descobrir músicas novas (em inglês)
💧 eu adorei essa curadoria de arte em piscina
seu nome em uma arte feita por mim
Faltam 10 dias para Setembro :)
Quando o mês chegar, vou criar uma arte (feita apenas com texto) misturando o seu nome e sobrenome com o de outras pessoas maravilhosas que ajudaram a comunidade da newsletter crescer!
Para ter o seu nome na arte, é só usar o seu link e indicar a news para 10 pessoas que também gostam de refletir sobre como viver uma vida mais criativa e intencional.
pum
Esse é um pum sobre abraços.
Seria engraçado se a duração de abraços precisasse ser proporcional ao tempo sem ver a outra pessoa.
Não te vi por 8 meses?
8 segundos abraçando.
Não te vi por 1 ano e 3 meses?
15 segundos + 1 segundo extra por ter virado um ano.
A gente se encontraria mais? A gente se abraçaria menos?
Um abração e bom começo de semana para você! 🐢💨
Não tem nada pior que receber um “já vi” após mandar aquele meme pra pessoa haha
"Eu aprendi que é melhor enviar o meu email ou número de telefone para alguém por mensagens separadas" = VIDA