Aproveitando que você esteve por São Paulo há pouco tempo, vou contar a minha história "calçadística" enquanto a sua memória das ruas daqui segue fresca. Esse episódio aconteceu no miolinho mais "fifi" de São Paulo, na Oscar Freire. Contextualizando, porque fará diferença ao final. Eu morei uns 5 anos fora do Brasil, e nesse tempo, muito dos meus calçados ficaram abandonados na casa dos meus pais. Entre eles, uma sandália anabela, para quem não sabe, é daquelas sandálias de salto, que o salto acompanha a sola inteira numa rampa gradual, um salto alto de uns 8 centímetros... Enfim, o salto dela devia ser feito de alguma espuma, cortiça, ou algo do gênero, e envolta por couro na mesma cor do resto da sandália. Conforme eu caminhava pelos Jardins, senti que o salto foi desmoronando por dentro do couro. Pensa em você caminhando sobre um salto de pão amanhecido hahaha, foi mais ou menos isso. Sei que ao final de uns 200 metros eu simplesmente tive que tirar as sandálias, jogá-las na lixeira mais próxima e seguir caminhando descalça pela Oscar Freire, fingindo costume. Fim hahhaa
Minha primeira memória é do dia que, sem querer, deixei cair cola instantânea no chão. Eu jurava que não tinha alcançado o meu chinelo, pois estava longe, ainda assim não calcei .. deixei passar um tempo. Certa de que não havia perigo coloquei o pé e fiquei com o dedão grudado no chinelo! Haha
Consegui tirar o meu dedão cortando o chinelo com um pequeno alicate e fiquei uns dias com um pedacinho do chinelo colado em mim. :)
A primeira memória que vem a minha mente quando penso em chinelos são as Havaianas do meu avô. Ele sempre usava o modelo mais básico (branco com as tiras azuis) e elas duravam muuuuuuito. Se a tira soltasse, ele prendia com um prego. Se o solado tivesse alguma avaria, ele costurava com o resto de outro chinelo... e não é que ele não tinha condições de comprar outra havaiana, pelo contrário, ele gostava mesmo é de consertar tudo na casa e se divertia fazendo isso.
Adorei o exercício com as fotografias e gostei demais dos garimpos, inclusive com isso lembrei do nome de um site que tentava recordar há meses, pois não tinha salvo a página 😃👏🏼👏🏼👏🏼
Sobre a lembrança dos calçados:
Quando criança, saímos e eu pisei na lama, ao invés de lamentar os pés sujos, gritei na rua: Aaah, minha sandalinha da Sheyla Carvalho!! Todo mundo riu na hora 🙈 hahahahah
adorei que isso te ajudou a lembrar de algo aleatório ahhaha :D nosso cérebro funciona de uma forma engraçada! :D e curti a história HAHAH fãs nos anos 90
Meu último chinelo rebentou na frente do caixa no mercado. Já aproveitei e comprei um outro na hora ali. skksks Ele me sacaneou ou foi querido em esperar a hora certinha pra estourar? kkkkkk
Esse exercício com fotografias me lembrou também o trabalho do fotógrafo Duane Michals. Ele escreve em suas fotografias textos reflexivos, muitas vezes poéticos e com humor, que acabam dando um novo sentido a elas.
Sobre chinelos, só me lembro que nessa pandemia eu arrebentei uns 3. :/
Pensar em calçados me lembra que peguei o habito de ajudar as pessoas quando o chinelo desencaixa. Isso ja aconteceu comigo e acabei aprendendo a concertar quando o pino nao quebra. Ja ajudei alguns amigos e uma moça aleatória que coincidentemente estava passando por mim quando ela tropeçou e o chinelo "quebrou". Eu vi ela tentando encaixar de volta e fui oferecer minha ajuda, e afinal conseguir colocar no lugar e ela agradeceu bastante. Eudevia ter uns 13 anos kkkkk desde sempre ajudando como posso
Faz tempo que não uso chinelos. Não, calma. Uso quando vou pra natação e aqui na Alemanha faz um frio de manhãzinha; não dá pra pisar no chão frio. Mas não uso mais no dia-a-dia, então vou pular a história do chinelo e ir direto pro comentário que queria fazer (afinal, tudo que escrevi até agora foi inútil :D): morri de rir com a piada do fio! Simplesmente sensacional hahah
Não tenho histórias legais com chinelos, mas só pra dizer que amei esse exercício com as fotos! É clichê, mas como elas tem o poder de eternizar momentos :)
pois éee! e sério, gabi, foi muito divertido olhar para as fotos impressas com a caneta na mão e pensar "sobre o que eu falo? o que eu tô vendo? que histórias "vivem" aqui?"
Sobre chinelos: eu lembro uma vez que eu e mais 4 amigos estávamos na praia e uma das minhas amigas simplesmente perdeu os chinelos de um jeito muito inesperado. Ela tava deitada no banco de trás do carro que estávamos, enquanto o resto de nós tava por perto conhecendo um mirante. Ela acabou tirando os chinelos pra colocar os pés no banco, só que deixou fora do carro. Depois disso todos voltamos pro carro pra ir embora e o chinelo dela ficou lá 🤣. Eu fico imaginando o carro que estacionou no lugar depois de nós, olhando aquele par de chinelos bem arrumadinhos na saída do banco de trás.
Eu me recordo uma vez, que comprei um tênis da westcoast, usava quando criança as sandálias da mesma marca do meu tio e isso me fazia sentir um cara rico e respeitado kkkk, essa sensação me acompanhou até o dia que comprei.
Após uns 2 meses de comprado, precisei andar de bicicleta e não queria ir de sandália, calcei o bendito tênis da westcoast ... no meio do percurso precisei descer uma ladeira e faltou freio na minha bicicleta ... as solas de um dos pés do sapato foi suficiente para evitar um estrago maior ...
Para minha decepção acabará de ganhar um buraco enorme na sola do sapato e meu tênis westcoast ficou inutilizado kkkkk
O meu caso foi um grande golpe de sorte - que me fez acreditar em acasos felizes. Eu queria MUITO um chinelo Rider, e não tinha na época dinheiro suficiente para comprar. Juntei o dinheiro como deu, e cheguei para comprar quando a loja estava trocando o estoque. Por algum acaso, todos os Rider tinham sido trocados pela edição nova, menos um. Justamente a cor que eu queria e o número que eu calçava.
minha história favorita sobre o pum de hoje é com um chinelo do Senninha que eu não largava de jeito nenhum quando era pequena. um belo dia, voltando de um banho de piscina, acabei esquecendo ele no estacionamento do termas e só me toquei quando cheguei em casa. não chorei nem me descabelei, mas vivi um bocado meu luto por aquele par de companheirinhos de aventuras. obrigada pela nostalgia preciosa que essa lembrança me trouxe :')
Quando eu era criança, morava no interior, e um dia de festa na escola deram pintinhos (de presente) pros alunos, a versão caipira dos peixinhos dourados kkkkk e ele vivia andando atrás da gente. Um belo dia ficou entalado nas havaianas da minha mãe, prendeu a cabeça no dedão 😂 salvamos ele e ficou tudo bem ♥️
Minha primeira memória, é que quando quebrava o "cabestro" do chinelo, minha mãe punha prego , atravesando de um lado para o outro para fixar e não sair pelo buraquinho, até ela poder comprar outro! Tempos difíceis, que me ensinaram a crescer e respeitar o dinheiro e o tempo do outro!
Aproveitando que você esteve por São Paulo há pouco tempo, vou contar a minha história "calçadística" enquanto a sua memória das ruas daqui segue fresca. Esse episódio aconteceu no miolinho mais "fifi" de São Paulo, na Oscar Freire. Contextualizando, porque fará diferença ao final. Eu morei uns 5 anos fora do Brasil, e nesse tempo, muito dos meus calçados ficaram abandonados na casa dos meus pais. Entre eles, uma sandália anabela, para quem não sabe, é daquelas sandálias de salto, que o salto acompanha a sola inteira numa rampa gradual, um salto alto de uns 8 centímetros... Enfim, o salto dela devia ser feito de alguma espuma, cortiça, ou algo do gênero, e envolta por couro na mesma cor do resto da sandália. Conforme eu caminhava pelos Jardins, senti que o salto foi desmoronando por dentro do couro. Pensa em você caminhando sobre um salto de pão amanhecido hahaha, foi mais ou menos isso. Sei que ao final de uns 200 metros eu simplesmente tive que tirar as sandálias, jogá-las na lixeira mais próxima e seguir caminhando descalça pela Oscar Freire, fingindo costume. Fim hahhaa
lançou moda no bairro chique! ahahaha! :D e não conhecia a expressão "fifi", ahahahhaha!
hhahahaha tendência fashionista.
Minha primeira memória é do dia que, sem querer, deixei cair cola instantânea no chão. Eu jurava que não tinha alcançado o meu chinelo, pois estava longe, ainda assim não calcei .. deixei passar um tempo. Certa de que não havia perigo coloquei o pé e fiquei com o dedão grudado no chinelo! Haha
Consegui tirar o meu dedão cortando o chinelo com um pequeno alicate e fiquei uns dias com um pedacinho do chinelo colado em mim. :)
nossinhora! isso me deu um nervoso tão grande ahahah!
A primeira memória que vem a minha mente quando penso em chinelos são as Havaianas do meu avô. Ele sempre usava o modelo mais básico (branco com as tiras azuis) e elas duravam muuuuuuito. Se a tira soltasse, ele prendia com um prego. Se o solado tivesse alguma avaria, ele costurava com o resto de outro chinelo... e não é que ele não tinha condições de comprar outra havaiana, pelo contrário, ele gostava mesmo é de consertar tudo na casa e se divertia fazendo isso.
"Se a tira soltasse, ele prendia com um prego." – PÃ! eu adoro essa diferença entre gerações quando se trata de consertar x trocar ahhahaha
Adorei o exercício com as fotografias e gostei demais dos garimpos, inclusive com isso lembrei do nome de um site que tentava recordar há meses, pois não tinha salvo a página 😃👏🏼👏🏼👏🏼
Sobre a lembrança dos calçados:
Quando criança, saímos e eu pisei na lama, ao invés de lamentar os pés sujos, gritei na rua: Aaah, minha sandalinha da Sheyla Carvalho!! Todo mundo riu na hora 🙈 hahahahah
adorei que isso te ajudou a lembrar de algo aleatório ahhaha :D nosso cérebro funciona de uma forma engraçada! :D e curti a história HAHAH fãs nos anos 90
Meu último chinelo rebentou na frente do caixa no mercado. Já aproveitei e comprei um outro na hora ali. skksks Ele me sacaneou ou foi querido em esperar a hora certinha pra estourar? kkkkkk
MELHOR momento para quebrar hahaha
Esse exercício com fotografias me lembrou também o trabalho do fotógrafo Duane Michals. Ele escreve em suas fotografias textos reflexivos, muitas vezes poéticos e com humor, que acabam dando um novo sentido a elas.
Sobre chinelos, só me lembro que nessa pandemia eu arrebentei uns 3. :/
olha sóooo! vou buscar mais sobre Duane Michals! :D
Pensar em calçados me lembra que peguei o habito de ajudar as pessoas quando o chinelo desencaixa. Isso ja aconteceu comigo e acabei aprendendo a concertar quando o pino nao quebra. Ja ajudei alguns amigos e uma moça aleatória que coincidentemente estava passando por mim quando ela tropeçou e o chinelo "quebrou". Eu vi ela tentando encaixar de volta e fui oferecer minha ajuda, e afinal conseguir colocar no lugar e ela agradeceu bastante. Eudevia ter uns 13 anos kkkkk desde sempre ajudando como posso
imaginei você numa vibe super herói da marcel, com uniforme e tudo! hahaha adorei a história!
Faz tempo que não uso chinelos. Não, calma. Uso quando vou pra natação e aqui na Alemanha faz um frio de manhãzinha; não dá pra pisar no chão frio. Mas não uso mais no dia-a-dia, então vou pular a história do chinelo e ir direto pro comentário que queria fazer (afinal, tudo que escrevi até agora foi inútil :D): morri de rir com a piada do fio! Simplesmente sensacional hahah
HAHAHA! eu adorei o plot twist do comentário :P obrigado, Dani!
Não tenho histórias legais com chinelos, mas só pra dizer que amei esse exercício com as fotos! É clichê, mas como elas tem o poder de eternizar momentos :)
pois éee! e sério, gabi, foi muito divertido olhar para as fotos impressas com a caneta na mão e pensar "sobre o que eu falo? o que eu tô vendo? que histórias "vivem" aqui?"
Sobre chinelos: eu lembro uma vez que eu e mais 4 amigos estávamos na praia e uma das minhas amigas simplesmente perdeu os chinelos de um jeito muito inesperado. Ela tava deitada no banco de trás do carro que estávamos, enquanto o resto de nós tava por perto conhecendo um mirante. Ela acabou tirando os chinelos pra colocar os pés no banco, só que deixou fora do carro. Depois disso todos voltamos pro carro pra ir embora e o chinelo dela ficou lá 🤣. Eu fico imaginando o carro que estacionou no lugar depois de nós, olhando aquele par de chinelos bem arrumadinhos na saída do banco de trás.
hahahaha! uma instalação artística no estacionamento!
Eu me recordo uma vez, que comprei um tênis da westcoast, usava quando criança as sandálias da mesma marca do meu tio e isso me fazia sentir um cara rico e respeitado kkkk, essa sensação me acompanhou até o dia que comprei.
Após uns 2 meses de comprado, precisei andar de bicicleta e não queria ir de sandália, calcei o bendito tênis da westcoast ... no meio do percurso precisei descer uma ladeira e faltou freio na minha bicicleta ... as solas de um dos pés do sapato foi suficiente para evitar um estrago maior ...
Para minha decepção acabará de ganhar um buraco enorme na sola do sapato e meu tênis westcoast ficou inutilizado kkkkk
eu fui até googlar a marca, carlos! não conhecia ahahha! e sinto muito pela sola! R.I.P. SOLA!
O meu caso foi um grande golpe de sorte - que me fez acreditar em acasos felizes. Eu queria MUITO um chinelo Rider, e não tinha na época dinheiro suficiente para comprar. Juntei o dinheiro como deu, e cheguei para comprar quando a loja estava trocando o estoque. Por algum acaso, todos os Rider tinham sido trocados pela edição nova, menos um. Justamente a cor que eu queria e o número que eu calçava.
minha história favorita sobre o pum de hoje é com um chinelo do Senninha que eu não largava de jeito nenhum quando era pequena. um belo dia, voltando de um banho de piscina, acabei esquecendo ele no estacionamento do termas e só me toquei quando cheguei em casa. não chorei nem me descabelei, mas vivi um bocado meu luto por aquele par de companheirinhos de aventuras. obrigada pela nostalgia preciosa que essa lembrança me trouxe :')
Kkkkk tô amando ler as histórias chineleiras
Quando eu era criança, morava no interior, e um dia de festa na escola deram pintinhos (de presente) pros alunos, a versão caipira dos peixinhos dourados kkkkk e ele vivia andando atrás da gente. Um belo dia ficou entalado nas havaianas da minha mãe, prendeu a cabeça no dedão 😂 salvamos ele e ficou tudo bem ♥️
adorei a ideia das fotos! sensacional!
Minha primeira memória, é que quando quebrava o "cabestro" do chinelo, minha mãe punha prego , atravesando de um lado para o outro para fixar e não sair pelo buraquinho, até ela poder comprar outro! Tempos difíceis, que me ensinaram a crescer e respeitar o dinheiro e o tempo do outro!