Primeiramente: eu amo seus trocadilhos! Sempre me tiram uma risada sincera
E sobre amizades sem autorresponsabilidade: pergunto se a pessoa quer só desabafar, ou se quer uma outra visão. Como na maioria das vezes querem, vou fazendo perguntas pra que ela mesma chegue à conclusão que tem responsabilidade pelo problema (ou, no mínimo, pela forma de lidar com ele).
Nas raras vezes em que a pessoa vinha sempre chorar as pitangas sobre o *mesmo* assunto, falei com todas as letras que amo ela, mas que enquanto ela não buscar uma solução e começar a agir pra mudar a situação, não posso mais ouvir sobre isso.
Ahh eu que agradeço, eu amei a pergunta! Amizades - principalmente o recorte de amizades na fase adulta - tem sido um tema constante de estudo e criação de conteúdo por aqui, amo falar sobre haha
Dá um frio na barriga quando chega no ponto de precisar dar um corte, mas é libertador (e nunca perdi uma amizade por isso, pelo contrário. Acabou sendo ótimo pros dois lados)
Oi, Tiago! Primeiro, obrigada por esses e-mails. Guardo em uma pasta aqui e revisito sempre suas mensagens, me ajudam de maneiras diferentes em momentos diferentes.
Quanto às "amizades queridas que têm o hábito de sempre culpar fatores externos": olhar pra dentro dói mais. É mais fácil ver que o trânsito me atrasou do que pensar que meu atraso começou ontem a noite, quando preferi passar mil videos no tiktok e dormir mais tarde. É menos doloroso pensar que meu feedback foi terrível porque meu líder é um tosco do que tentar avaliar porque ele disse todas aquelas coisas - e se ele tiver um pouquinho de razão?
Então, eu tento perguntar pra essas pessoas coisas do dia a dia, como "tá tudo certo por aí? tá precisando de ajuda em alguma coisa?" ou "olha, eu sou ótima em organizar coisas, se precisar de alguém pra organizar aí uma agenda ou uma gaveta, me avisa". Assim, a pessoa acaba te contando os detalhes que não te conta quando põe a culpa no outro. E você vê que tem um nó ali e pode ser que uma palavra sua já ajude a desatar. Mas se for nó de marinheiro (tem esses casos, né? hahaha), aí o ideal é sugerir uma terapia mesmo!
Pra mim, a melhor forma de lidar com esse amigo que culpa o fator externo, eu vou perguntando: "E como você fez para resolver isso?" "E depois? Como foi?" Se a pessoa não se tocar, só abstraio e finjo demência
eu já fui essa pessoa, eu já precisei de um amigo que me falasse coisas para perceber isso, eu não me escutava, só reclamava, e nem percebia mais
mas tive um amigo, ainda tenho, sou casada com ele, e ele me fez perceber isso... ah não tem nada de romântico, não foi fácil, é quase que uma desconstrução.
Agora penso antes de falar (às vezes ainda culpo as situações externas, mas só para mim mesmo), e percebo facilmente quando alguém esta assim, e escuto e faço algumas perguntas tentando mudar um pouco o sentido da culpa e etc..
escutem, e ajudem, mas confesso, nem sempre "vamos" entender : )
Sendo uma amiga muito querida e próxima, eu vou escutar e genuinamente dizer que ela aparenta ter um olhar negativo em tudo que ela deseja fazer e que seria bacana ela tentar olhar para dentro e ver como mudar. Até porque, penso que se eu próxima, enxergo isso e sinto desconforto em só ouvir situações que ela se coloca como vítima, imagina ela falando com pessoas que pensam o mesmo mas não tem intimidade para falar? Então eu "abriria o olho" dela.
Tiago, sobre o pum de hoje, em minha relação com os meus amigos, ouço com cuidado mas não deixo de fazer referência ao que estaria dentro do controle do problema do amigo.... Um exemplo: "É amigo... o trânsito anda bem difícil mesmo, mas...e se você se organizar para sair mais cedinho de casa?" Ah! eu tbm não Agruparia as culpas externas num combo só, denotando que é um comportamento comum em vários aspectos da vida do amigo. Eu conduziria a conversa sobre o problema da vez hahah. Nada como bons amigo para nos mandarem a real vez ou outra :)
Em relação a resposta quando estão culpando tudo ao redor: me irrito um pouco kkk e pergunto: “, mas onde está você nessa história? O que você faz ou pode fazer para modificar?…. O que você sente em relação a isso??… a pessoa fica.. “Han?!”
eu tento dar um toque na minha amizade querida. se der certo, ok, se não der certo eu deixo pra lá e penso que pessoas queridas também podem ser chatas de vez enquanto. 😊
Vim ler os comentários sobre o Pum. Normalmente eu não falo nada. Fico só olhando pra cara da pessoa imaginando quando ela vai reagir e acordar pra vida. Achei as respostas muito maduras e vou tentar colocá-las em prática.
Adorei o "tecnologias de ponta" hahahaha e sim, escrever por 5 minutos é mais difícil do que passar 50 no Instagram. Criar ativamente é muito diferente do consumo passivo.
Nossa, amei todos os comentários. Várias perspectivas. Eu estava aqui tentando me recordar e não acho que hoje tenho amigos assim (ou se tenho, nunca percebi esse comportamento nas interações...).
Ainda assim, pra tentar contribuir com algo: talvez ajude dar pra essas pessoas respostas mais estoicas e assim fazê-la pensar. Do tipo: "é, fulano, realmente, isso tudo é muito chato, e atrapalha... [mostrando empatia pois de fato os fatores externos que ela tanto culpa podem ser genuínos], mas tudo isso são coisas que vão acontecer mesmo e vc não controla. Mas e o que está sob o seu controle? Foca nisso. Tem coisas que vc pode fazer pra evitar.".
PS: amei essa sua fala aqui, Tiago: "Criar é um processo ativo e vulnerável. Exige a coragem de materializar rascunhos ruins e o desconforto de lidar com os seus próprios julgamentos.".
Primeiramente: eu amo seus trocadilhos! Sempre me tiram uma risada sincera
E sobre amizades sem autorresponsabilidade: pergunto se a pessoa quer só desabafar, ou se quer uma outra visão. Como na maioria das vezes querem, vou fazendo perguntas pra que ela mesma chegue à conclusão que tem responsabilidade pelo problema (ou, no mínimo, pela forma de lidar com ele).
Nas raras vezes em que a pessoa vinha sempre chorar as pitangas sobre o *mesmo* assunto, falei com todas as letras que amo ela, mas que enquanto ela não buscar uma solução e começar a agir pra mudar a situação, não posso mais ouvir sobre isso.
obrigadão por dividir tua abordagem, bia! lendo e pensando com as possibilidades daqui haha
Ahh eu que agradeço, eu amei a pergunta! Amizades - principalmente o recorte de amizades na fase adulta - tem sido um tema constante de estudo e criação de conteúdo por aqui, amo falar sobre haha
Nossa. Achei tão chique o seu posicionamento. Vou aderir.
ahahah maravilhosa! Amei o "chique".
Dá um frio na barriga quando chega no ponto de precisar dar um corte, mas é libertador (e nunca perdi uma amizade por isso, pelo contrário. Acabou sendo ótimo pros dois lados)
Não tenho muita maturidade para contribuir com o Pum de hoje.
Mas estou pensando que engraçado é o termo "desapontado "
Pq quando estamos felizes com o que outro fez a gente não diz : "estou apontado com você! 🤓" ?
Fica aí outra investigação 🙃
que observação maravilhosa ahhaha
Oi, Tiago! Primeiro, obrigada por esses e-mails. Guardo em uma pasta aqui e revisito sempre suas mensagens, me ajudam de maneiras diferentes em momentos diferentes.
Quanto às "amizades queridas que têm o hábito de sempre culpar fatores externos": olhar pra dentro dói mais. É mais fácil ver que o trânsito me atrasou do que pensar que meu atraso começou ontem a noite, quando preferi passar mil videos no tiktok e dormir mais tarde. É menos doloroso pensar que meu feedback foi terrível porque meu líder é um tosco do que tentar avaliar porque ele disse todas aquelas coisas - e se ele tiver um pouquinho de razão?
Então, eu tento perguntar pra essas pessoas coisas do dia a dia, como "tá tudo certo por aí? tá precisando de ajuda em alguma coisa?" ou "olha, eu sou ótima em organizar coisas, se precisar de alguém pra organizar aí uma agenda ou uma gaveta, me avisa". Assim, a pessoa acaba te contando os detalhes que não te conta quando põe a culpa no outro. E você vê que tem um nó ali e pode ser que uma palavra sua já ajude a desatar. Mas se for nó de marinheiro (tem esses casos, né? hahaha), aí o ideal é sugerir uma terapia mesmo!
valeu, thabata :) lendo e pensando! haha
Pra mim, a melhor forma de lidar com esse amigo que culpa o fator externo, eu vou perguntando: "E como você fez para resolver isso?" "E depois? Como foi?" Se a pessoa não se tocar, só abstraio e finjo demência
obrigado, daniel! tô lendo tudo para me inspirar por aqui.
Essa tecnologia "de ponta" foi de ponta a ponta rápido demais
ahahahaha! :D
sobre o pum de hoje...
eu já fui essa pessoa, eu já precisei de um amigo que me falasse coisas para perceber isso, eu não me escutava, só reclamava, e nem percebia mais
mas tive um amigo, ainda tenho, sou casada com ele, e ele me fez perceber isso... ah não tem nada de romântico, não foi fácil, é quase que uma desconstrução.
Agora penso antes de falar (às vezes ainda culpo as situações externas, mas só para mim mesmo), e percebo facilmente quando alguém esta assim, e escuto e faço algumas perguntas tentando mudar um pouco o sentido da culpa e etc..
escutem, e ajudem, mas confesso, nem sempre "vamos" entender : )
Créditos para a terapia também
luana! obrigado por dividir isso :)
Sendo uma amiga muito querida e próxima, eu vou escutar e genuinamente dizer que ela aparenta ter um olhar negativo em tudo que ela deseja fazer e que seria bacana ela tentar olhar para dentro e ver como mudar. Até porque, penso que se eu próxima, enxergo isso e sinto desconforto em só ouvir situações que ela se coloca como vítima, imagina ela falando com pessoas que pensam o mesmo mas não tem intimidade para falar? Então eu "abriria o olho" dela.
obrigado por compartilhar, ilana <3
Tiago, sobre o pum de hoje, em minha relação com os meus amigos, ouço com cuidado mas não deixo de fazer referência ao que estaria dentro do controle do problema do amigo.... Um exemplo: "É amigo... o trânsito anda bem difícil mesmo, mas...e se você se organizar para sair mais cedinho de casa?" Ah! eu tbm não Agruparia as culpas externas num combo só, denotando que é um comportamento comum em vários aspectos da vida do amigo. Eu conduziria a conversa sobre o problema da vez hahah. Nada como bons amigo para nos mandarem a real vez ou outra :)
obrigado por contar, thay <3 tô reunindo ideias.
Adorei!
Em relação a resposta quando estão culpando tudo ao redor: me irrito um pouco kkk e pergunto: “, mas onde está você nessa história? O que você faz ou pode fazer para modificar?…. O que você sente em relação a isso??… a pessoa fica.. “Han?!”
Planto sementes… kkkk..
eu tento dar um toque na minha amizade querida. se der certo, ok, se não der certo eu deixo pra lá e penso que pessoas queridas também podem ser chatas de vez enquanto. 😊
obrigado por dividir conosco!
sabia que quando publiquei eu pensei "quero saber o que a janaína faz"? eu sabia que eu ia gostar! \o/
se é uma amizade querida mesmo, lido com três tapas na cara (metaforicamente, claro)! assuma os BOs!
(adorei a observação da metáfora hahaha)
sempre importante deixar claro… 😅
valeuzão por dividir, pedro!
Vim ler os comentários sobre o Pum. Normalmente eu não falo nada. Fico só olhando pra cara da pessoa imaginando quando ela vai reagir e acordar pra vida. Achei as respostas muito maduras e vou tentar colocá-las em prática.
eu adorei também hahaha
Adorei a tecnologia “de ponta” 😃
(orgulhinho)
hahaha feliz que gostou, sarita :D
Adorei o "tecnologias de ponta" hahahaha e sim, escrever por 5 minutos é mais difícil do que passar 50 no Instagram. Criar ativamente é muito diferente do consumo passivo.
Nossa, amei todos os comentários. Várias perspectivas. Eu estava aqui tentando me recordar e não acho que hoje tenho amigos assim (ou se tenho, nunca percebi esse comportamento nas interações...).
Ainda assim, pra tentar contribuir com algo: talvez ajude dar pra essas pessoas respostas mais estoicas e assim fazê-la pensar. Do tipo: "é, fulano, realmente, isso tudo é muito chato, e atrapalha... [mostrando empatia pois de fato os fatores externos que ela tanto culpa podem ser genuínos], mas tudo isso são coisas que vão acontecer mesmo e vc não controla. Mas e o que está sob o seu controle? Foca nisso. Tem coisas que vc pode fazer pra evitar.".
PS: amei essa sua fala aqui, Tiago: "Criar é um processo ativo e vulnerável. Exige a coragem de materializar rascunhos ruins e o desconforto de lidar com os seus próprios julgamentos.".
Tão profundo e bonito. :)