Como boa aquariana (desculpa a justificativa astrológica), eu sempre gostei de subverter as regras de como fazer as coisas, ainda mais se tratando de comida 😅 essa é uma habilidade muitíssimo útil se usada nas diversas áreas da vida, pois ventila a criatividade e a autenticidade
eu fiz o ensino médio todo em dois anos, então meu “eu” daquela época se divide em dois: no primeiro ano, eu era uma pessoa muito legal que curtiu bastante a adolescência; no segundo ano, eu fui o estudante chato que só pensava em passar no vestibular. 😂
gosto dessas perguntas porque podem ajudar a gente a desconstruir certas coisas :) exemplo: o que estabelece limites a quanto o algoritmo nos nutre? se 10% da nossa nutrição de informação vem dele, deixamos de ser nós mesmos? ou, mesmo numa situação onde 90% da nutrição vem dele (preocupante), até que ponto deixamos de ser nós mesmos? quando deixamos de ser nós mesmos? :D gosto de brisar abrindo outras perguntas a partir daí
Lembrei de um almoço que tive recentemente com um amigo da adolescência que fazia muito tempo que não via. Contei pra ele que tenho tentado lembrar das coisas que eu gostava de fazer anos atrás, que essa tem sido uma etapa da minha auto-pesquisa de processo criativo. Ele me perguntou se eram coisas do tipo desenhar girafas-de-fantoches-de-meias, e isso me deu um clic nostálgico maravilhoso. Eu não lembrava disso, mas 15 anos atrás, se eu visse qualquer pedaço de papel, desenharia uma girafinha, enquanto hoje eu fico horas olhando pro papel sem saber o que desenhar. Quer dizer, hoje não, porque hoje eu voltei a desenhar girafas de meias
Uma lembrança marcante do meu colegial (tenho cabelos brancos, perdão) é que eu tinha mania de cantar alto pela rua e ao chegar na escola, mesmo sem fone. Pior que era tão marcante que uma colega lembrou disso ao me reencontrar numa rede social 15 anos depois.
eu ri demais do comentário entre parênteses, fernando hahaha! e eu adorei como isso virou uma forma de lembrar de você. por curiosidade, tinha alguma música "mais cantada"?
A Isa do ensino médio era determinada e muito avoada, bastava uma janela na sala de aula para ela se imaginar escalando as árvores, andando de árvore em árvore (que nem o Barão que morava nas árvores, do Italo Calvino); tinha sono a maior parte do tempo; se cansava de socializar e se escondia na biblioteca; tinha propensão pra conversar com pessoas aleatórios, como a bibliotecária (aprendeu sobre encadernação assim); era um doce de pessoa e colegas que nunca haviam falado com ela vinha pedir conselhos sobre amor; odiava ser obrigada a ir ja escola.
isa! sério, adorei o fato de você ter aprendido encadernação como um "sintoma" de ser uma pessoa que tinha "propensão a conversar com pessoas aleatórias" :D
1. Hoje em dia, como você descreveria você-do-ensino-médio?
na real, acho que tinha uma pietra no 1º e 2º ano, e uma outra pietra no 3º ano. a dos dois primeiros anos era insegura, tentando sempre ser notada. a pietra do 3º era mais impaciente, estudiosa, tentando menos ser aceita e notada.
2. Como as pessoas que te conhecem desde essa época descreveriam você-do-ensino-médio?
boa pergunta - mas (chuto) que a lógica de a retenção seguir sendo a métrica mais importante não vai mudar. as empresas querem te manter ali o máximo de tempo possível. então imagino que quanto mais você consome o que te interessa, a tendência é seguir recebendo mais sugestões conectadas a isso.
lembrando que a gente sempre pode marcar as opções de "não quero ver coisas assim", etc. e ir educando os algoritmos.
mas essa é uma hipótese, viu? :) difícil prever o futuro, gosto do exercício de imaginá-lo.
No imstagram tem uma forma de dsr uma rasteirinha no algoritmo, vc clica na aba "Instagram" e ali vc tem acesso a todos os perfil que vc segue, sem ter uma ordem estabelecida :3
pensando pensamentos com essa. adorei tiago! 💭🤔
obrigado, laura :D
Como boa aquariana (desculpa a justificativa astrológica), eu sempre gostei de subverter as regras de como fazer as coisas, ainda mais se tratando de comida 😅 essa é uma habilidade muitíssimo útil se usada nas diversas áreas da vida, pois ventila a criatividade e a autenticidade
não sabia dessa característica de aquário (sou meio por fora dos outros signos que não são o meu hahaha), mas eu adorei! :D
eu fiz o ensino médio todo em dois anos, então meu “eu” daquela época se divide em dois: no primeiro ano, eu era uma pessoa muito legal que curtiu bastante a adolescência; no segundo ano, eu fui o estudante chato que só pensava em passar no vestibular. 😂
lembrei da frase "um pouco de droga, um pouco de salada" hahahah
Será que somos algo apenas criado pelo algoritmo? Até onde somos nós mesmos ou aquilo que estamos acostumados a consumir?
gosto dessas perguntas porque podem ajudar a gente a desconstruir certas coisas :) exemplo: o que estabelece limites a quanto o algoritmo nos nutre? se 10% da nossa nutrição de informação vem dele, deixamos de ser nós mesmos? ou, mesmo numa situação onde 90% da nutrição vem dele (preocupante), até que ponto deixamos de ser nós mesmos? quando deixamos de ser nós mesmos? :D gosto de brisar abrindo outras perguntas a partir daí
Lembrei de um almoço que tive recentemente com um amigo da adolescência que fazia muito tempo que não via. Contei pra ele que tenho tentado lembrar das coisas que eu gostava de fazer anos atrás, que essa tem sido uma etapa da minha auto-pesquisa de processo criativo. Ele me perguntou se eram coisas do tipo desenhar girafas-de-fantoches-de-meias, e isso me deu um clic nostálgico maravilhoso. Eu não lembrava disso, mas 15 anos atrás, se eu visse qualquer pedaço de papel, desenharia uma girafinha, enquanto hoje eu fico horas olhando pro papel sem saber o que desenhar. Quer dizer, hoje não, porque hoje eu voltei a desenhar girafas de meias
adorei o conceito de "clic nostálgico maravilhoso", ananda :D
eu AMEI a história e quero muito ver as girafas de meias <3 isso é tão maravilhoso!
Aaaa Tiago, puxa vida! Entendo tanto quando você fala da raiva. A raiva como energia motora de mudança.
érica :)) você tá se referindo ao vídeo do iutubi, certo? na época, foi uma energia motora de mudança meeesmo!
Simmm. Gosto de ouvir você falando quando to lavando a louça hahaha
Não me leve a mal com isso. É que odeio lavar a louça no inverno e, juro, com a cabeça noutras ideias a tarefa fica muito mais leve, sabe?!
Uma lembrança marcante do meu colegial (tenho cabelos brancos, perdão) é que eu tinha mania de cantar alto pela rua e ao chegar na escola, mesmo sem fone. Pior que era tão marcante que uma colega lembrou disso ao me reencontrar numa rede social 15 anos depois.
eu ri demais do comentário entre parênteses, fernando hahaha! e eu adorei como isso virou uma forma de lembrar de você. por curiosidade, tinha alguma música "mais cantada"?
Rapaz, uma marcante que era “Black Hole Sun”, do Soundgarden. De fato não era exatamente… comum.
A Isa do ensino médio era determinada e muito avoada, bastava uma janela na sala de aula para ela se imaginar escalando as árvores, andando de árvore em árvore (que nem o Barão que morava nas árvores, do Italo Calvino); tinha sono a maior parte do tempo; se cansava de socializar e se escondia na biblioteca; tinha propensão pra conversar com pessoas aleatórios, como a bibliotecária (aprendeu sobre encadernação assim); era um doce de pessoa e colegas que nunca haviam falado com ela vinha pedir conselhos sobre amor; odiava ser obrigada a ir ja escola.
isa! sério, adorei o fato de você ter aprendido encadernação como um "sintoma" de ser uma pessoa que tinha "propensão a conversar com pessoas aleatórias" :D
1. Hoje em dia, como você descreveria você-do-ensino-médio?
na real, acho que tinha uma pietra no 1º e 2º ano, e uma outra pietra no 3º ano. a dos dois primeiros anos era insegura, tentando sempre ser notada. a pietra do 3º era mais impaciente, estudiosa, tentando menos ser aceita e notada.
2. Como as pessoas que te conhecem desde essa época descreveriam você-do-ensino-médio?
po, me pegou. sei não k
adorei esse constraste do 1o e 2o ano para o 3o e fiquei curioso sobre o que deve ter rolado nos bastidores para essa mudança :)
Acho que a pergunta agora é como vamos nos manter na nossa "bolha cultural e 'algorítmica'” considerando a nova política da Meta.
boa pergunta - mas (chuto) que a lógica de a retenção seguir sendo a métrica mais importante não vai mudar. as empresas querem te manter ali o máximo de tempo possível. então imagino que quanto mais você consome o que te interessa, a tendência é seguir recebendo mais sugestões conectadas a isso.
lembrando que a gente sempre pode marcar as opções de "não quero ver coisas assim", etc. e ir educando os algoritmos.
mas essa é uma hipótese, viu? :) difícil prever o futuro, gosto do exercício de imaginá-lo.
No imstagram tem uma forma de dsr uma rasteirinha no algoritmo, vc clica na aba "Instagram" e ali vc tem acesso a todos os perfil que vc segue, sem ter uma ordem estabelecida :3
Me apaixonei pela vaga. Vou tentar 😍🐢
\o/