O Ministério da Criatividade adverte: essa edição especial é a primeira de uma série que revela os combinados-comigo-mesmo que me ajudam a viver uma vida mais criativa.
Como tudo que escrevilustro, não acredito que esse conceito seja para todo mundo. Mas se ajudar uma pessoa, já valeu a pena (ê, ê!) apertar o botão “publicar” :)
Combinado-comigo-mesmo #1: não pode ficar só na minha cabeça.
Gosto de pensar que a nossa imaginação é um laboratório onde o cérebro pode ser usado para notar padrões, fazer associações, ter epifanias, etc.
Mas como essa ferramenta maravilhosa 🧠 não é otimizada para guardar e organizar as ideias geradas, a solução desse “departamento” foi delegar essa responsabilidade.
Assim nasceu o departamento de anotações:
Uma equipe que colabora com o pessoal do laboratório e combina folhas de papel com apps digitais para organizar (minimamente) as ideias novas.
Os resultados foram imediatos: o cérebro passou a ter mais tempo e energia para se dedicar ao que ele faz realmente bem :)
E uma descoberta curiosa aconteceu meses depois. As equipes notaram um benefício indireto da parceria: a redução de bloqueios criativos.
“Anotar” pode ignificar muitas coisas: escrever, desenhar, enviar um áudio, etc. E, muitas vezes, isso é feito pela criação de um primeiro-rascunho-não-tão-bom.
Resultado: os dois times começaram a lidar melhor com o perfeccionismo e procrastinação de tirar a primeira versão do papel.
Isso rolou porque o hábito de criar desenhos-meio-feios e escrever palavras-mal-escritas virou um lembrete constante de que esse é só o início do processo criativo. A materialização de uma versão que, eventualmente, pode ser melhorada :)
”Não pode ficar só na minha cabeça.” ~ se uma ideia surgiu na sua imaginação, ela precisa vir para o mundo real. Rascunhada como (e onde) você preferir.
Se você esquece muitas ideias, ou sente que a expectativa de criar algo excelente de primeira te trava: considera inserir o Combinado-comigo-mesmo #1 na sua rotina :)
P.S. Eu mostrei como organizo minhas notas – pessoais e de consumo – usando meu app favorito (gratuito) no Criatividade Sem Bloqueio 🐢
garimpos
🍿 quer companhia para o seu dia de trabalho? passei 38 minutos e 06 segundos falando sobre como penso sobre dinheiro, tempo e energia enquanto criava algo (inútil?) no meu podcast visual :)
📹 para fãs da Apple e de design: olha esses antigos modelo físicos!
📺 curadoria nostálgica: a evolução dos capacetes dos power rangers
💧 sou sommelier de música das fases aquáticas de vídeo game e recomendo essa playlist
pum
Esse é um pum sobre relacionamentos e… términos.
Um casal que conheço decidiu se separar ontem. Por isso, vou reviver uma pergunta que fiz por aqui há um tempo atrás.
E se toda relação tivesse um prazo de validade de, no máximo, 1 ano? Para seguirem juntas, as pessoas precisam escolher renovar o contrato.
Será que as pessoas seriam mais felizes enquanto estão juntas?
Terminar se tornaria um processo mais fácil?
O que você acha que mudaria?
Um abração e boa semana! 🐢💨
Sobre relacionamentos e términos, um colega de trabalho se divorciou há uns anos e dizia duas coisas:
- Eu sou muito melhor como ex-marido do que fui como marido.
- Todo casamento deveria ser um contrato de 5 anos, renovável.
Depois disso conheci algumas situações em que as pessoas funcionavam muito melhor como "ex" do que o que eram enquanto casal.
Também sempre fiquei pensando que talvez a ideia do contrato renovável não seja ruim. Mas não é triste que seja preciso haver um "medo de acabar" para que as pessoas se dediquem a ser feliz e encontrar soluções quando surgem problemas?
Tem um texto lindíssimo do Freud que se chama “Sobre a transitoriedade” em que ele (super poético) faz analogia do tempo de vida de uma flor com fruição que ela nos provoca e ele pergunta- “uma flor seria menos bela se não soubéssemos que ela vai morrer daqui uns dias? Ou ela é mais bela justamente por sabermos que ela daqui a pouco vai murchar e cair?”
É um texto curtinho e nada difícil de ler, vale a pena pra pensar sobre a finitude. 😉