Amo descobrir segredos do processo criativo de quem admiro, mas sempre me frustrei com as histórias por trás das músicas do Coldplay! Só que Isso mudou há 27 minutos atrás, quando percebi um detalhe (óbvio?) que virou uma chave na minha cabeça! 👀
O Chris Martin costuma descrever sua forma de compor de um jeito abstrato:
“Estava improvisando no piano e encontrei isso aqui!” – disse ele, tocando notas aleatórias e – DO NADA – chegando no riff de Clocks.
“Estava repetindo um acorde no violão e, enquanto brincava de imitar o Neil Young, buscava uma palavra meio ãaa, meio uuh… e cantei Yellooow!”. Mais uma explicação que me deixou insatisfeito.
Foi aí que notei que o problema não era ele – era a minha expectativa :¬)
Minha expectativa era que ele intelectualizasse momentos que, na realidade, aconteceram de forma extremamente intuitiva.
As músicas não nasceram de um passo a passo calculado – ele estava experimentando com os seus instrumentos até encontrar ideias que estimulassem o seu gosto e curiosidade. O início foi um fluxo abstrato. Sentimento e intuição.
Será que, em alguns momentos da vida adulta, o excesso de intelectualização do processo criativo nos impede de encontrar ideias que a gente (ainda) não consegue racionalizar? :¬)
garimpos
🐢 como comecei a aprender a monetizar minhas criações na internet?
🧶 fotografia + camuflagem = esse projeto de moletons invisíveis.
🏈 realismo mágico: uma brisa sobre a história e estética de Hey, Arnold.
👁️ qual é o seu favorito? esses são os pôsters das cidades sede do mundial de 2026.
pum
Esse é um pum sobre lixo.
O que alguém – que não te conhece – poderia descobrir sobre você se investigasse as lixeiras da sua casa?
Da dieta aos hobbies.
De burocracias às suas marcas favoritas.
Das decisões financeiras aos hábitos nojentos.
Nesse exato momento, o que “contam” as suas lixeiras? 👀
Um abração 🐢💨
Entre abrir meu coração/intuição ou a minha lixeira para você, ficou fácil a escolha do que comentar aqui hoje hahaha. Brincadeira, mas adorei demais a história do Chris Martin, porque acho que a gente espera, dentro dessa "intelectualização", uma forma de controlar o processo, e às vezes o segredo é deixar-se perder nele. E isso não significa obrigatoriamente caos, mas deixar o não programado aparecer. A aquarela ensina muito isso, pois a água é quem, em boa parte, determina para onde o pigmento vai no papel. Você pode controlar a quantidade de água e com isso ter mais controle da pincelada, mas o verdadeiro encanto e beleza da técnica, para mim, é quando você deixa a água fluir e conduzir parte da pintura. As manchas que se formam são parte da beleza característica. E eu adorei a escolha dele de "yellooow" hahaha porque é uma palabra que meio que brinca com a boca da gente, já reparou?! Para mim fez todo sentido. É isso que adoro na intuição, ela tem sua lógica, seu jeitinho de se apresentar, só não é linear... é mais yellooow 💛
Nossa, adorei esse post do hey Arnold. Era um dos meus desenhos favoritos e maratonei há pouco tempo com minha filha.