Entre abrir meu coração/intuição ou a minha lixeira para você, ficou fácil a escolha do que comentar aqui hoje hahaha. Brincadeira, mas adorei demais a história do Chris Martin, porque acho que a gente espera, dentro dessa "intelectualização", uma forma de controlar o processo, e às vezes o segredo é deixar-se perder nele. E isso não significa obrigatoriamente caos, mas deixar o não programado aparecer. A aquarela ensina muito isso, pois a água é quem, em boa parte, determina para onde o pigmento vai no papel. Você pode controlar a quantidade de água e com isso ter mais controle da pincelada, mas o verdadeiro encanto e beleza da técnica, para mim, é quando você deixa a água fluir e conduzir parte da pintura. As manchas que se formam são parte da beleza característica. E eu adorei a escolha dele de "yellooow" hahaha porque é uma palabra que meio que brinca com a boca da gente, já reparou?! Para mim fez todo sentido. É isso que adoro na intuição, ela tem sua lógica, seu jeitinho de se apresentar, só não é linear... é mais yellooow 💛
O que achei engraçado do lixo, é que tem um tempo que já venho mais e mais começado a observar os lixos das cidades por puro interesse de curioso e de estética. Sempre me perguntando o que posso aprender sobre as pessoas dali através do lixo que se pode ver.
Áreas turistas, com embalagens de marcas multinacionais que vendem ali de perto. Locais mais residências com móvel descartado ou contêiner recolhendo restos de demolição para uma construção nova (ou só uma reforma mesmo.) É sempre interessante.
Só meu namorado que não gosta porque fico querendo “levar lixo pra casa” 🤣😅
A acuriosidade do Chris Martins me tocou demais, principalmente porque tô numa fase de abrir mais espaço na minha vida para as pausas, os silêncios e “o que vier” e tenho percebido como isso me deixa mais criativa. Ao invés de ficar presa no fazer, fazer, fazer, me permito dar uma pausa e aí, do nada, bate aquela inspiração gostosa e o processo flui!
Essa do Chris Martin me lembrou uma vez que estava numa galeria olhando umas telas lindas, abstratas e pensando: o que será que o pintor estava pensando ou querendo passar com essa pintura? E uma amiga que estava comigo disse: Nada, Grazi. Nem sempre eles querem passar algo, às vezes querem só pintar mesmo.
Quando a gente só faz pq quer fazer, pq gosta, acabam saindo coisas que podem virar isso aí, uma música do Coldplay, uma tela do Pollock.
Sobre o lixo... eu não observo o lixo dos outros mas observo carrinhos de supermercado kkk e, pra variar, invento histórias sobre as compras e sobre as pessoas. Mas... se alguém revirasse meu lixo ia ver que como muita pipoca, que rasgo papel mesmo que não tenha nada de importante (os importantes eu queimo) e que corto a embalagem dos cremes e protetor solar pq sempre tem mais um mês de uso quando você acha que já acabou.
Coldplay é minha banda favorita! Me identifico um pouco com o processo criativo dele (pezinho no chão pq eu não chego nem perto do Chris peloamordedeus hahah), mas meus momentos de inspirações vem em momentos não pensados.. ouvindo uma música, ouvindo um podcast, durante o banho (sempre) ou só andando na rua mesmo. Às vezes a gente se força a ser criativo e no fim são nos momentos que estamos mais relaxados que a inspiração vem!
Eu AMO suas reflexões! A lixeira mesmo... Na minha lixeira tem várias páginas quase em branco. Quando eu erro alguma coisa no meio do texto, eu risco e continuo. Mas quando eu erro a data, ou a primeira palavra, coisas que ficam logo no início da página, eu arranco a página e recomeço. Eu definitivamente preciso trabalhar no meu perfeccionismo!
racionalizar demais, me parece, deixa a criação burocrática. acho que primeiro temos que deixar vir a inspiração, seguir o fluxo. depois a gente lapida com a técnica e alguma racionalidade.
Entre abrir meu coração/intuição ou a minha lixeira para você, ficou fácil a escolha do que comentar aqui hoje hahaha. Brincadeira, mas adorei demais a história do Chris Martin, porque acho que a gente espera, dentro dessa "intelectualização", uma forma de controlar o processo, e às vezes o segredo é deixar-se perder nele. E isso não significa obrigatoriamente caos, mas deixar o não programado aparecer. A aquarela ensina muito isso, pois a água é quem, em boa parte, determina para onde o pigmento vai no papel. Você pode controlar a quantidade de água e com isso ter mais controle da pincelada, mas o verdadeiro encanto e beleza da técnica, para mim, é quando você deixa a água fluir e conduzir parte da pintura. As manchas que se formam são parte da beleza característica. E eu adorei a escolha dele de "yellooow" hahaha porque é uma palabra que meio que brinca com a boca da gente, já reparou?! Para mim fez todo sentido. É isso que adoro na intuição, ela tem sua lógica, seu jeitinho de se apresentar, só não é linear... é mais yellooow 💛
gosto muuuito dessa brisa da técnica x intuição, rê!
Nossa, adorei esse post do hey Arnold. Era um dos meus desenhos favoritos e maratonei há pouco tempo com minha filha.
MUITO mágico, né?
O que achei engraçado do lixo, é que tem um tempo que já venho mais e mais começado a observar os lixos das cidades por puro interesse de curioso e de estética. Sempre me perguntando o que posso aprender sobre as pessoas dali através do lixo que se pode ver.
Áreas turistas, com embalagens de marcas multinacionais que vendem ali de perto. Locais mais residências com móvel descartado ou contêiner recolhendo restos de demolição para uma construção nova (ou só uma reforma mesmo.) É sempre interessante.
Só meu namorado que não gosta porque fico querendo “levar lixo pra casa” 🤣😅
isso me lembrou dos irmãos campana! não sei se conhece? mas muitas obras dele nascem olhando para o que sobra na fábricas :)
A acuriosidade do Chris Martins me tocou demais, principalmente porque tô numa fase de abrir mais espaço na minha vida para as pausas, os silêncios e “o que vier” e tenho percebido como isso me deixa mais criativa. Ao invés de ficar presa no fazer, fazer, fazer, me permito dar uma pausa e aí, do nada, bate aquela inspiração gostosa e o processo flui!
fico tão feliz de saber que reverberou por aí, milena :')
Essa do Chris Martin me lembrou uma vez que estava numa galeria olhando umas telas lindas, abstratas e pensando: o que será que o pintor estava pensando ou querendo passar com essa pintura? E uma amiga que estava comigo disse: Nada, Grazi. Nem sempre eles querem passar algo, às vezes querem só pintar mesmo.
Quando a gente só faz pq quer fazer, pq gosta, acabam saindo coisas que podem virar isso aí, uma música do Coldplay, uma tela do Pollock.
Sobre o lixo... eu não observo o lixo dos outros mas observo carrinhos de supermercado kkk e, pra variar, invento histórias sobre as compras e sobre as pessoas. Mas... se alguém revirasse meu lixo ia ver que como muita pipoca, que rasgo papel mesmo que não tenha nada de importante (os importantes eu queimo) e que corto a embalagem dos cremes e protetor solar pq sempre tem mais um mês de uso quando você acha que já acabou.
Adorei o comentário da sua amiga hehehe! Acho que é bem por aí, às vezes só querem fazer algo que gostem. ; -)
Coldplay é minha banda favorita! Me identifico um pouco com o processo criativo dele (pezinho no chão pq eu não chego nem perto do Chris peloamordedeus hahah), mas meus momentos de inspirações vem em momentos não pensados.. ouvindo uma música, ouvindo um podcast, durante o banho (sempre) ou só andando na rua mesmo. Às vezes a gente se força a ser criativo e no fim são nos momentos que estamos mais relaxados que a inspiração vem!
Eu AMO suas reflexões! A lixeira mesmo... Na minha lixeira tem várias páginas quase em branco. Quando eu erro alguma coisa no meio do texto, eu risco e continuo. Mas quando eu erro a data, ou a primeira palavra, coisas que ficam logo no início da página, eu arranco a página e recomeço. Eu definitivamente preciso trabalhar no meu perfeccionismo!
racionalizar demais, me parece, deixa a criação burocrática. acho que primeiro temos que deixar vir a inspiração, seguir o fluxo. depois a gente lapida com a técnica e alguma racionalidade.
Essas suas ideias com os "Pums" ou "Puns" é muito criativa. As vezes é algo pra rir, outras vezes pra refletir.
Sempre acreditei na intuição como abre alas pra criação!
Tem uma frase do criador do Inhotim (um dos maiores museus aberto de arte contemporânea e coleção botânica, aqui em MG) que diz mais ou menos assim:
Nada nasce do planejamento; tudo nasce da intuição – mas toda intuição precisa de algum planejamento pra crescer. ✨