Nesse fim de semana estava pensando nas "caixas de presentes" que fazia quando tinha 12 anos. Juntava umas 15 caixas e ia embrulhando fe encaixando uma dentro da outra, e a cada caixa aberto tinha uma xarada ou tarefa para fazer. Todo mundo se divertia.
Estava justamente me perguntando porque nunca mais fiz essas caixas, em qual parte da minha jornada fui deixando minha criança de lado.
Acredito piamente que eu, como criança, me sentia muito menos julgada, por isso era mais criativa.
acho graça dessa coisa da criança com mais liberdade para criar porque comigo o processo foi inverso. eu era uma criança chatinha, já tensa e meio preocupada, uma adolescente meio estressada. foi ficando adulta que fui (com muita terapia) me colocando no mundo e cavando minha liberdade. Hoje me sinto com menos amarras e com mais liberdade de escrever, fotografar, dançar estranho e cantar alto demais em shows. e ainda há muito o que desamarrar.
Eu adorei esse link do about me da Enrica Masi, é realmente um dos mais bacanas.
MAS infelizmente não é acessível - as imagens não tem descrição na propriedade "alt" do código ou em texto na página. Acho que uma coisa que não dá para passar batido - principalmente em sites estáticos, que tem como fazer de modo bem prático - é deixar o conteúdo acessível para o maior número possível de pessoas.
Eu tive esse devaneio esses dias, quando meu irmão de 11 anos veio me mostrar que ele estava criando um gibi do Lulamolusco (do Bob Esponja) chamado "Squid squad show", e que ele estava conseguindo tocar algumas coisas legais com ukulele. Eu lembrei de quando eu tinha a idade dele. Foi a época mais criativa da minha vida. Eu devorava livros e amava mexer com as minhas miçangas, fazendo colares, pulseiras e chaveiros. Não tinha preocupação com vestibular, provas de faculdade, ansiedade pelo emprego, boletos pra pagar.
Fiquei tão feliz por ele, por ver que ele está aproveitando muito bem essa época e criando coisas fantásticas. Espero que isso perpetue :)
Pois é, às vezes queremos que nossos filhos fiquem adultos antes da hora. Estou lendo seu comentário e pensando o quanto falo com meus filhos sobre faculdade, trabalho, como se sustentar... e quando eu era criança, ninguem me falava sobre isso, eu só me preocupava em brincar e criar algo diferente com o tinha na minha frente. Dinheiro era o que menos importava.
Muito incrível a apresentação - simples, interessante, atinge o objetivo e me deixa com vontade de saber ainda mais da Enrica. Concordo com o comentário da Vanessa abaixo, que falta acessibilidade e era algo relativamente simples de fazer...
Sobre a primeira reflexão - sinto que sempre que estou de mudança de casa (e já me mudei muito na vida, mais de 30 casas/apês e contando) é quando me sinto mais livre e criativa. Me parece que o desejo da mudança é o ponto principal para geração dessa sensação de "estado de criatividade". Não tem problema sem solução rsrs
Sobre a segunda reflexão - eu tenho uma linha do tempo pessoal feita no Xmind (que é extremamente útil quando quero me relembrar de quem eu sou e tudo que passei pra ser eu hoje) e nos últimos 10 anos os acontecimentos mais relevantes foram concluir minha pós graduação em Gestão Cultural (pq me trouxe amigos novamente e ampliou muito meu repertório em todos os aspectos da vida), me entender como pessoa não monogâmica (pq alterou toda a minha percepção sobre a estrutura "familiar" e TODAS as minhas relações) e o falecimento da minha sogra (que eu tinha como mãe) durante a pandemia, já que a tristeza pós me fez buscar terapia e com isso passei a tentar entender várias coisas do passado que estavam presas aqui dentro e afetando meu presente.
Quando criança. Eu criava sem julgamento, só criava. Escrevia poesia, desenhava, criava histórias e colagens e roupas para as barbies que perdiam a cabeça porque a roupa precisava sair por algum lugar...e eu nem ligava para cabeça delas.
Adorei o Pum! No primeiro segundo, achei que não saberia dizer quais. No momento seguinte descobri que são quatro coisas (e já pediria o segundo café).
Eu amei essa apresentação tb... a (frustração?) que me dá querer ser criativa e não conseguir pensar além de copiar, porque não enxergo melhor do que já está
E fiquei pensando aqui, acho que no lockdown foi o momento que mais me senti bem para criar. Sei que é diferente de muita gente, mas eu me sentia livre por esse lado.
Introspectiva!
Essa é a palavra.
Nesse fim de semana estava pensando nas "caixas de presentes" que fazia quando tinha 12 anos. Juntava umas 15 caixas e ia embrulhando fe encaixando uma dentro da outra, e a cada caixa aberto tinha uma xarada ou tarefa para fazer. Todo mundo se divertia.
Estava justamente me perguntando porque nunca mais fiz essas caixas, em qual parte da minha jornada fui deixando minha criança de lado.
Acredito piamente que eu, como criança, me sentia muito menos julgada, por isso era mais criativa.
acho graça dessa coisa da criança com mais liberdade para criar porque comigo o processo foi inverso. eu era uma criança chatinha, já tensa e meio preocupada, uma adolescente meio estressada. foi ficando adulta que fui (com muita terapia) me colocando no mundo e cavando minha liberdade. Hoje me sinto com menos amarras e com mais liberdade de escrever, fotografar, dançar estranho e cantar alto demais em shows. e ainda há muito o que desamarrar.
Eu adorei esse link do about me da Enrica Masi, é realmente um dos mais bacanas.
MAS infelizmente não é acessível - as imagens não tem descrição na propriedade "alt" do código ou em texto na página. Acho que uma coisa que não dá para passar batido - principalmente em sites estáticos, que tem como fazer de modo bem prático - é deixar o conteúdo acessível para o maior número possível de pessoas.
Fica aí uma dica de texto sobre o assunto: https://medium.com/@sidneyandrade23/como-tornar-suas-timelines-mais-acess%C3%ADveis-para-pessoas-cegas-5542c188b91f
E obrigada pela lista massa de links!
Eu tive esse devaneio esses dias, quando meu irmão de 11 anos veio me mostrar que ele estava criando um gibi do Lulamolusco (do Bob Esponja) chamado "Squid squad show", e que ele estava conseguindo tocar algumas coisas legais com ukulele. Eu lembrei de quando eu tinha a idade dele. Foi a época mais criativa da minha vida. Eu devorava livros e amava mexer com as minhas miçangas, fazendo colares, pulseiras e chaveiros. Não tinha preocupação com vestibular, provas de faculdade, ansiedade pelo emprego, boletos pra pagar.
Fiquei tão feliz por ele, por ver que ele está aproveitando muito bem essa época e criando coisas fantásticas. Espero que isso perpetue :)
Pois é, às vezes queremos que nossos filhos fiquem adultos antes da hora. Estou lendo seu comentário e pensando o quanto falo com meus filhos sobre faculdade, trabalho, como se sustentar... e quando eu era criança, ninguem me falava sobre isso, eu só me preocupava em brincar e criar algo diferente com o tinha na minha frente. Dinheiro era o que menos importava.
Muito incrível a apresentação - simples, interessante, atinge o objetivo e me deixa com vontade de saber ainda mais da Enrica. Concordo com o comentário da Vanessa abaixo, que falta acessibilidade e era algo relativamente simples de fazer...
Sobre a primeira reflexão - sinto que sempre que estou de mudança de casa (e já me mudei muito na vida, mais de 30 casas/apês e contando) é quando me sinto mais livre e criativa. Me parece que o desejo da mudança é o ponto principal para geração dessa sensação de "estado de criatividade". Não tem problema sem solução rsrs
Sobre a segunda reflexão - eu tenho uma linha do tempo pessoal feita no Xmind (que é extremamente útil quando quero me relembrar de quem eu sou e tudo que passei pra ser eu hoje) e nos últimos 10 anos os acontecimentos mais relevantes foram concluir minha pós graduação em Gestão Cultural (pq me trouxe amigos novamente e ampliou muito meu repertório em todos os aspectos da vida), me entender como pessoa não monogâmica (pq alterou toda a minha percepção sobre a estrutura "familiar" e TODAS as minhas relações) e o falecimento da minha sogra (que eu tinha como mãe) durante a pandemia, já que a tristeza pós me fez buscar terapia e com isso passei a tentar entender várias coisas do passado que estavam presas aqui dentro e afetando meu presente.
Quando criança. Eu criava sem julgamento, só criava. Escrevia poesia, desenhava, criava histórias e colagens e roupas para as barbies que perdiam a cabeça porque a roupa precisava sair por algum lugar...e eu nem ligava para cabeça delas.
Por que as janelas eram todas iguais...
Fico besta com a qualidade dos seus garimpos e a sua criatividade com as aberturas e os puns!
Adorei o Pum! No primeiro segundo, achei que não saberia dizer quais. No momento seguinte descobri que são quatro coisas (e já pediria o segundo café).
Adorei a news de hoje!
Ontem vi um tiktok e lembrei de alguns conteúdos seus sobre storys criativos, aqui o link caso queira ver: https://www.tiktok.com/@nadaanz/video/7144554649905925403?is_from_webapp=v1&item_id=7144554649905925403
Eu amei essa apresentação tb... a (frustração?) que me dá querer ser criativa e não conseguir pensar além de copiar, porque não enxergo melhor do que já está
Eu adorei a página de apresentação!
E fiquei pensando aqui, acho que no lockdown foi o momento que mais me senti bem para criar. Sei que é diferente de muita gente, mas eu me sentia livre por esse lado.
Uma delícia receber sua news ! Adoro ! Abraços mil :)